Criada por: Ryan Murphy e Brad Falchuck
Nº de Episódios por Temporada: 13 Episódios
Duração dos Episódios: 42min a 50min
Emissora: FX
País de Origem: Estados Unidos
Gênero: Suspense
Elenco Principal: Jessica Lange, Zachary Quinto, Sarah Paulson, Evan Peters,
Lily Rabe, James Cromwell, Chloë Sevigny, Adam Levine e Lizzie Brocheré.
Sinopse: A segunda temporada, intitulada como American Horror Story:
Asylum, tem como tema a saúde mental. A história se passa em 1964 e acompanha
os pacientes, médicos e freiras que ocupam a Instituição Mental Briarcliff,
fundada para tratar e abrigar os criminosos insanos. Os administradores que
dirigem a instituição incluem a severa Irmã Jude (Jessica Lange), a segundo em
comando Irmã Mary Eunice (Lily Rabe) e o fundador da instituição, o Dom Timothy
Howard (Joseph Fiennes). Os médicos encarregados de tratar os pacientes no
manicômio incluem o psiquiatra Dr. Oliver Thredson (Zachary Quinto) e o sádico
cientista Dr. Arthur Arden (James Cromwell). Os pacientes, muitos dos quais
afirmam ser injustamente institucionalizados, incluem a jornalista lésbica Lana
Winters (Sarah Paulson), o acusado de assassino em série Kit Walker (Evan
Peters), e a suposta assassina Grace (Lizzie Brocheré). Há também elementos
espirituais e científicos que manipulam os habitantes do Briarcliff, incluindo
possessão demoníaca e extraterrestres.
Nunca uma série cresceu tanto de
uma temporada para outra quanto American Horror Story. A Season 1 foi
divertida, um entretenimento de qualidade e uma ótima pedida para iniciantes no
gênero do terror da televisão. Agora a segunda (vou chamar apenas de Asylum,
fica mais fácil) foi uma inovação impressionante. De longe uma das temporadas
fechadas (com uma historia só, inicio, meio e fim) mais bem sucedidas que já
assisti. Na época que estreou eu não esperava tanto, mentira esperava sim,
estava muito empolgado. E então BAAAAAAM, melhor temporada EVER! Os primeiros
dois episódios foram extremamente corridos, assim como na primeira temporada.
Realmente parecia que estavam mostrando demais e que não guardariam nada para as
próximas semanas. Mas foi tão diferente. A trama cresceu absurdamente. Asylum
foi um monstro em termos de roteiro e filmografia.
O roteiro foi construído de
maneira brilhante, nada é gratuito, tudo tem um propósito. No decorrer dos
episódios vamos percebendo como tudo foi pensado. Até aqueles episódios que
parecem meio gratuitos (um assassino aleatório) servem de algo no final. A
temporada completa é tão cheia de reviravolta e historia que deixa a primeira
no chinelo em absolutamente todos os aspectos. As reviravoltas (repeti bastante
essa palavra) vêm aos montes, é tudo tão excitante de se assistir e esperar
ansiosamente até o próximo episódio para ver como vai ser desenrolar. E é de
roteiro que isso aqui não carece, é tudo bem amarradinho, sendo que alguns
diálogos que parecem idiotas no inicio servem como apoio para o que vai
acontecer a seguir. Escrevi um parágrafo inteiro na mesma coisa. Tchraaaam,
desculpa, estou muito empolgado aqui em casa. O fato da série se ambientar nos anos 60 já ajuda a criar todo aquele clima macabro que só a época pode produzir. A customização está perfeita. As músicas, os programas da tv, as roupas, os penteados, TUDO. A edição da série - eu devo ressaltar - está sensacional. Por vezes os cortes são bruscos, secos - por exemplo: no meio da cena dois personagens estão conversando, um deles fala sobre tal coisa e a cena corta direto para a coisa sem ao menos mostrar como terminou o encontro dele. - isso pode acabar com a narrativa, mas aqui, só realça o horror e o clima opressivo que a série trás.
A fotografia ganhou uma proporção fantástica. As
cores são frias, os cenários são assustadores e - como eu já disse - a
fantástica edição da série ajuda muito a criar aquele clima. Os atores estão fantááááásticos, sentimos completamente a dor deles, as atuações são perfeitas. A apreensão criada em cenas de tortura chega a níveis épicos. Os atores que interpretam os vilões conseguiram causar medo, eles são frios, o tom de voz é sempre na defensiva. Acho que os maiores destaque de Asylum foram Jessica Lange e Lily Rabe. Tentei bolar uma lista com os melhores da temporada, mas foi quase impossível, é tanto personagem ótimo que não é possível reunir só alguns. Essas duas atrizes são as que mais chamam atenção. Lange é maravilhosa e já era a mais querida desde a primeira. A atriz é incrível, sua atuação é espantosa e chega a níveis epicamente épicos de atuação à partir do 9º episódio épico (sim repetição de palavras). Não vou escrever o que acontece, quem assistiu vai concordar. Lily Rabe é incrível, mas não posso escrever sobre sua personagem sem revelar spoilers da trama.
E o episódio final? O que tenho a
falar sobre ele? Até deu pra esquecer aquele broxante da primeira temporada.
Foi lindo e brilhante o desfecho dado a certos personagens, emocionante, e a
certo ponto, teve um que foi de chorar também. Todos os vilões receberam
fins dignos e os mocinhos também. E assim, American Horror Story encerra sua
segunda temporada de forma ótima e adquire aquele status de grande série de
horror que tanto queria. Merece um 10 pela coragem e a inovação.
E acima de tudo, por subir tanto de qualidade. Não deixe de assistir, mesmo que não tenha se interessado pela Murder House, não deixe de conferir o genial Asylum.
Nota: 10
Trailer:
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