sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Critica: American Horror Story - 1ª Temporada

ESPECIAL DE DIA DAS BRUXAS!!!
Criada por: Ryan Murphy e Brad Falchuck
Nº de Episódios por Temporada: 12 Episódios
Duração dos Episódios: de 42min a 50min
Emissora: FX
País de Origem: Estados Unidos
Gênero: Suspense/Drama
Elenco:Connie Britton, Dylan McDermott, Evan Peters,Taissa Farmiga, Denis O'Hare, Jessica Lange e Zachary Quinto.

Sinopse: A primeira temporada,  tem como assunto principal a infidelidade. Explorando temas como o amor, a família, e o perdão. A história ocorre em 2011, seguindo a família Harmon do psiquiatra Ben (Dylan McDermott), sua esposa Vivien (Connie Britton), e sua filha adolescente Violet (Taissa Farmiga) que se mudam de Boston para Los Angeles depois de que a Vivien tem um aborto, e o Ben tem um caso extraconjugal. Os Harmons se mudam para uma mansão restaurada e logo se encontram com os ex-residentes da casa, os Langdons: Constance Langdon (Jessica Lange), e seus dois filhos, Tate (Evan Peters), e Addie (Jamie Brewer), e o desfigurado Larry Harvey (Denis O'Hare). Ben e Vivien tentam reacender seu relacionamento, como Violet, sofrendo de depressão, encontra conforto com Tate. Os Langdons e Larry frequentemente influenciam a vida dos Harmons, como a família descobre que a casa é assombrada pelos fantasmas de seus antigos habitantes

Comecei a me interessar por AHS meses antes de estrear em 2011, acontece que os promos e os teasers lançados na internet eram simplesmente incríveis. Sabe quando você assiste um viral sobre alguma coisa e quase morre de ansiedade para assistir. Era basicamente isso. Eu ficava babando na frente do computador e cheguei a quase marcar a estréia no calendário e contar os dias. 
O primeiro episódio foi uma decepção sim. Foi mau fãs. Eu adoro a série também, mas acontece que o piloto é ruim. Fazer o que? Foi uma enxurrada de tramas jogadas na tela e elementos bizarros condensados em um pequeno episódio. A trama era confusa e até boba. Mas eu não desisto de uma série na primeira tentativa (HÁ!) e continuei assistindo mesmo assim. A cada episódio que passava eu ia mergulhando cada vez mais na trama e no psicológico dos personagens. É um seriado divertido acima de tudo. A trama não é o que podemos chamar de inovadora. Mas os roteiristas souberam dosar bem o uso dos clichês e da criatividade. A historia é boba e falha. Mas é exatamente essa a intenção deles e isso fica claro. São usados quase todos os clichês do terror para a construção dos roteiros. E no final da temporada já não importa muito o que aconteceu ou o que deixou de acontecer, e sim o que aqueles personagens geniais fizeram ou (de novo) deixaram de fazer. O ponto alto da temporada são esses personagens. Nenhum deles termina como começou e todos tem seu crescimento e amadurecimento do roteiro. Os diálogos são muito bem escritos. 
Temos momentos verdadeiramente assustadores e tensos, os fantasmas são um show de criatividade. E é dentro de toda a trama confortável e previsível que a série encontra sua verdadeira identidade e inovação. A cada temporada uma historia diferente é contada, com novo tema e mantendo apenas seus mesmos atores.
A primeira temporada, chamada carinhosamente pelos fãs de Murder House, possui muitas falhas, mas é entre esses erros e tropeços que ela acerta em trazer o mais puro entretenimento. O episódio de fechamento não é muito bom também. Mas a jornada até ele é tão boa que você não se importa muito. É uma temporada divertida e bastante satisfatória. Um bom entretenimento para um fim de semana chuvoso. Aproveite a oportunidade e divirta-se. Eu gosto muito da série. Vale muito à pena conferir onde tudo esse fenômeno começou. 
Assista a primeira temporada de American Horror Story, assuste-se, apaixone-se pelos ótimos personagens e critique muito o episódio final. É uma jornada, não muito inteligente devo admitir, mas extremamente divertida. É complicado falar sobre a temporada em questão, porque ela tem diversos pontos que podem ser positivos ou negativos, dependendo da opinião do expectador. Eu me encaixo na equipe de Fãs. Ela é cheia de linhas entre o ‘inspirado‘ e o ‘forçado’.  São momentos memoráveis e deploráveis. A direção dos episódios é brilhante e a arte é incrível, visualmente falando. Tá aí sei que eu me contradisse bastante nessa resenha, mas é por que eu fico dividido na hora de falar sobre essa temp. Mesmo assim, vale a pena. 
Nota: 8,5
Trailer:

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