Quantico |
Fim de ano chegou e trouxe consigo a Fall Season de 2015. É aquela época do ano que tudo volta e tudo estreia, meu tempo vai diminuindo e o desgosto pode crescer ou grandes surpresas podem vir. Depois de um inicio bonito posso dizer que estou ligeiramente satisfeito com o que começou esse ano. A Fall 2014 foi bacana, mas continuei acompanhando pouca coisa, se a coisa continuar do jeito que está a minha watchlist vai continuar só crescendo. Aqui tem um posto em que eu falei de alguns pilotos. Enfim, são milhões de novatas, mas as que eu estou acompanhando são essas aí:
Quantico: High school problems + FBI + terrorismo + modelos + fórmula do HTGAWM = Quantico. Não sei se estou achando bom ou ruim, só sei que a série tem me entretido nessas cinco semanas. O roteiro não é nenhuma obra-prima, isso é claro, para falar a verdade é bem bagunçado e inverosímel. O que importa agora é que o mistério está funcionando, mas eles precisam melhorar esses personagens logo, está realmente difícil de me importar com qualquer um deles. O maior problema da produção é ultrapassar o desgaste eminente, foram confirmados 18 episódios e será essa fórmula de passado e futuro, conflitos amorosos, treinamentos, milhões de segredinhos, e fugas impossíveis da polícia vão segurar essa narrativa por tanto tempo?
Wicked City: Não sei se gostei ou não desse piloto, ele terminou e eu demorei alguns segundos para processar qualquer coisa. Foi desanimado, isso tenho que admitir, conseguiu prender minha atenção por 40 minutos, mas mesmo assim não foi algo muito animador não. Não gostei muito dos personagens e só tem sobras nesse elenco. Parece que pegaram toda a galera que estava desempregada depois de terem suas séries canceladas e juntaram. O ator que é o serial killer não tem muito carisma, não consegui comprar ele como um mega sedutor. O policial é apático e esse cara (Jeremy Sisto) é mestre em flopar produções, ein. Nos últimos meses ele deve ter feito uma ponta em umas 35 séries, sei lá, aparece em tudo. Não entendi qual é a da Taissa Farmiga (vamos parar de pagar mico e voltar para American Horror Story, por favor.) e a importância dela. A personagem foi forçada dentro da trama, aliás tudo foi meio forçado, principalmente a falha tentativa de construir a psicopatia do casal principal. Enfim, do piloto a melhor coisa foi a trilha sonora, mas como a série se passa nos anos 80 é o mínimo, não?
Limitless: Um piloto sensacional, mas uma série fraca. Procedurais não funcionam mais a não ser que faça algo realmente único e envolvente. A série até que tenta, mas é comum, os personagens são comuns e os casos são comuns, a forma como as resoluções acontecem podem ser bacaninhas, mas não sei se sustenta o interesse por tanto tempo (iZombie foi o último bom procedural que tenho assistido). O que ainda segura é o carisma absurdo do Jake McDorman. Vou assistir mais até o mid-season finale e vejo se ainda vale a pena voltar a assistir o resto da temporada em 2016.
The Muppets: Continua simpática, não houve queda de qualidade desde o piloto e os episódios continuam muito divertidos. Será que Caco (vou eternamente me recusar a chamá-lo de Kermit) e Miss Piggy vão reatar?
Crazy Ex-Girlfriend: A única estrea da The CW e o maior fracasso até agora, mas eu gostei pra caramba. É ótima ver algo tão diferente sendo feito na televisão e se o cancelamento vier pelo menos sei que assisti algo feito com tanto capricho. Assim como Scream Queens é preciso entender a proposta e entrar no mundinho. O gênero musical não é muito comum e não funcionam bem na TV. Glee e Empire tem uma fórmula, os números estão lá, mas são sempre explicados, como um número para o musical da escola, ou alguém em um estúdio gravando seu CD. Já CEx-G não, é um musical raiz, com músicas originais e números desconexos feitos exatamente para o programa. Achei ótimo e Rachel Bloom é sensacional!!!
Supergirl: Finalmente teve seu primeiro episódio oficialmente exibido, mas como eu já havia assistido 5 meses atrás, aqui está a opinião.
Scream Queens: Acho que o que está afastando o público é a trama absurda, tem realmente algumas coisas impossíveis de engolir se você não entrar na brincadeira. os diálogos são lotados de piadas maldosas e referências a cultura pop, mortes inusitadas (o assassino usa uma arma diferente por episódio) e situações completamente nonsenses. Morro de rir assistindo e esse clima de comédia pastelão de horror dos anos 80 é simplesmente delicioso.
Próximas estreias que pretendo assistir pelo menos o piloto: Jessica Jones, Ash vs Evil Dead e Master of None,
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