Nº de Episódios por Temporada: 13 Episódios
Duração dos Episódios: 50min a 1hr
Emissora: FX
País de Origem: Estados Unidos
Gênero: Suspense
Elenco: Lady Gaga, Sarah Paulson, Evan Peters, Kathy Bates, Angela Basset, Denis O'Hare, Finn Wittrock, Wes Bentley, Lily Rabe, Matt Bomer, Chloe Svigny, Cheyenne Jackson e Mare Winningam
Sinopse:
Basset ficou a temporada inteira no “vo ataca, vo
ataca, olha que eu ataco” e no final das contas não atacou (prêmio de vingança
mais demorada e flashbacks mais legais para dosar a demora).
Elenco: Lady Gaga, Sarah Paulson, Evan Peters, Kathy Bates, Angela Basset, Denis O'Hare, Finn Wittrock, Wes Bentley, Lily Rabe, Matt Bomer, Chloe Svigny, Cheyenne Jackson e Mare Winningam
Sinopse:
Inspirada no Hotel Cecil, a 5ª temporada, American Horror
Story: Hotel, mostra a rotina dentro do Hotel Cortez, construído em 1926 por
James Patrick March (Evan Peters), que conta com diversos fantasmas presos
dentro do prédio, assim como ocorria em Murder House. Possui flashbacks para
contar a história de seus personagens em várias décadas anteriores, incluindo
uma conexão direta com a primeira temporada, quando a Condessa (Lady Gaga)
visita a Murder House, em 1926. O elenco conta com Kathy Bates (Iris), Sarah
Paulson (Sally/Billie Dean Howard), Evan Peters (James Patrick March), Wes
Bentley (John Lowe), Matthew Bomer (Donovan), Lady Gaga (Condessa Elizabeth) e
participações especiais de Lily Rabe (Aileen Wuornos), Angela Bassett (Ramona
Royal) e Cheyenne Jackson (Will Drake).
[Existem alguns spoilers da
temporada no texto]
Mais uma temporada da querida
American Horror Story chega ao fim de dentro de tropeços e acertos é possível
afirmar com segurança que foi a mais fraca jornada apresentada até agora.
Depois de Murder House, Asylum, Coven e Freak Show, finalmente chegamos ao tal
Hotel comandado pela Lady Gaga. Olha, por um bom tempo eu estava odiando
profundamente Hotel, tipo, raiva mesmo. Cada episódio que passava eu ia pegando
um pouquinho de asco. Mas depois dos dois últimos episódios eu percebi que até
que gostei. Acontece que AHS (se leu as outras resenhas que fiz) tem seus
irritantes viciozinhos narrativos e o maior deles é o excesso de tempo e
informação em coisas desnecessárias. Todas as temporadas (até a incrível
Asylum) possuem tramas soltas que acabam incomodando por não fechar com o resto
da construção do roteiro. Hotel usou tanto de historinhas soltas pelos meios
que no final acabou praticamente se tornando um procedural de horror. Procedurais
são séries que possuem histórias fechadas por episódio com algum pouco desenvolvimento
dos personagens, são as famosas “caso da semana” (por exemplo os CSI’s da vida).
E AHS acabou virando bem isso, cada episódios tivemos uma trama maluca com
quase nenhuma ligação com o resto da trama principal, na verdade a maior
dificuldade que tive foi de achar a trama principal. Foram tantas, mas tantas
narrativas soltas que não possuíam conexão nenhuma. Um excesso de informação
absurdo que separadamente gerava bom conteúdo, mas quando se tenta fechar em
uma história não faz sentido nenhum.
O elenco continua sensacional,
mas Lady Gaga não surpreende muito, faz bem sua personagem e consegue envolver
com sua atuação sutil, mas nada que justifique ter vencido o Globo de Ouro. Uma
das coisas que mais incomodam são atores sensacionais desperdiçados em alguns
papéis sem destaque. Como Matt Bomer que não fez porcaria nenhuma além de
transar e ser confuso. Angela
Chloe Sevigny e
Whes Bentley são o casal mais sem química que a série já teve, eles têm tramas
legais e quando estão sozinhos demonstram atuações incríveis e momentos
memoráveis (o flashback da Alex no episódio “Mommy” foi sensacional, Chloe
mostra todo seu poder de atuação em provavelmente a história mais sincera e
sentida dessa temporada), mas quando se juntam são o casal mais negligente de
todos os tempos (aquela filha, ein, do que serviu aquela menina?). Cheyenne
Dawson é de longe o que tem o pior desenvolvimento de todos, o personagem é
ruim confuso e todo o seu desenvolvimento (espera, acho que não teve nenhum...)
não faz o menor sentido. Finn Wittrock aqui faz dois personagens muito bons,
mas sem propósito (assim como Alexandra Daddario que não precisava nem ter
aparecido). Sarah Paulson está IN-CRÍ-VEL, sem mais, toda vez que Sally aparece
você chora junto com a drogadinha fantasma. A dobradinha Kathy Bates e Denis O’Hare
estão de parabéns pelo carisma que a dupla tem, os dois juntos entregam
momentos singelos e atuações sinceras, são personagens incríveis que fazer
valer a pena toda a enrolação. Agora Evan Peters é aquele que roubou a
temporada para si e essa é sem dúvida sua melhor atuação, o Mr. March é seu
personagem menos sexy, por assim dizer, mas a entonação de voz que ele usa e
todas as suas cenas são de aplaudir o trabalho do ator. De todo mundo ele foi o
que mais incorporou e ganha o troféuzinho melhor pessoa da temporada.
Tecnicamente a série continua belíssima.
A fotografia e o trabalho de produção são sempre lindos, assim como os
figurinos, direção e edição. O episódio “Flicker” mostra muito bem isso, ele é
completamente avulso, mas toda sua construção de época é tão bonita e o
flashback foi tão legal que dá para relevar a aleatoriedade de tudo aquilo
(desculpa, eu sei que foi para contar a história da Condessa, mas ficou tão
solto depois de ~certos assassinatos~ que bleh). No final Hotel entregou um de
seus melhores fechamentos desde Asylum. Houveram milhares de pontas soltas (cofdemôniocof), mas o episódio foi de um
trash tão deliciosamente sínico que não pude deixar de gostar. Todos os seus
personagens tiveram as tramas fechadas de maneira satisfatória (a de Sally foi
ótima). Não sei se foi de propósito, mas ficou extremamente divertido. Reunião
de fantasmas, como melhorar a pós-vida de um fantasma e todos juntando armas e
se preparando para assassinar X personagem ao som da música The Ballad of LucyJordan da Marianne Faithfull foi SENSACIONAL. Hotel acabou com um dos melhores
episódios da série e apesar de todos os problemas foi uma temporada bem
divertida, mas narrativamente fraca. Mesmo assim é muito válida por se tratar
de um trash delícia de puro entretenimento.
Nota: 7
Trailer:
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