Bryan Fuller é um talento incompreendido nos estúdios de televisão. Nunca vi um cara tão criativo e bom no que faz ser tão esnobado e azarado. Seus trabalhos são maravilhosos e extremamente criativos. Desde que comecei a assistir Hannibal eu meio que criei um vínculo quase que emocional com as séries escritas por ele, fui atrás de tudo e já assisti tudo. Esse é o nível do meu desespero. Absolutamente tudo o que ele fez ou tentou fazer foi cancelado prematuramente e se tornou algo como um clássico na internet depois, aconteceu com Dead Like Me, sua encantadora primeira série que foi cancelada depois de problemas de bastidores na segunda temporada. Wonderfalls um conto irônico e cativante cancelado ainda em sua primeira temporada. Como já falarei a minha grande recomendação do dia, Pushing Daisies e a mais recente que ainda dói, Hannibal, cancelado esse ano na terceira temporada. Me tornei um grande fã dos trabalhos dele e já posso dizer que acompanho quase tudo que o cara fez. Eu te recomendo fazer o mesmo. É impressionante como ele consegue criar coisas tão singulares e únicas em seus universos. Como provavelmente nunca faria uma resenha especial para cada série decidi montar aqui e falar sobre cada uma delas para você conhecer o trabalho sensacional que Bryan Fuller tem feito desde sempre:
Hannibal:
Já cansei de falar e repetir como eu adoro H é simplesmente a coisa mais corajosa e diferente da televisão aberta americana atualmente e me dói o coração pensar que já estamos quase acabando para sempre. O cancelamento foi difícil de aceitar, mas o tempo já passou o suficiente para sabermos que não será salva e no final dessa semana veremos o final definitivo para essa verdadeira experiência na tv. Mas por que é tão bom? Simples, pegue uma mente mórbida e criativa como a do Fuller, contrate alguns atores incríveis e chame muitos amiguinhos para fazerem suas participações especiais (engraçado, mas o Bryan tem tanto carisma que vários atores participaram de mais de uma série dele), adicione o máximo de gore, cenas viscerais e coragem possível, desista de todas as suas estribeiras de bom senso, adicione uma direção de arte primorosa e pronto, você tem Hannibal! São três temporadas incríveis que devem ser vistas! A primeira começa lenta e cadenciada, mas assim que você percebe a magnitude dos fatos e de como eles vão construindo é impossível não se viciar naquele mundo horrível e obscuro. Ninguém é inocente, todos são podres e pessoas das piores espécies, mas a gente se apega a essas pessoas. Não se deixe afastar pelo tema agressivo da série, ela vale a pena cada segundo e só tenho que lamentar pelo seu cancelamento.
Já cansei de falar e repetir como eu adoro H é simplesmente a coisa mais corajosa e diferente da televisão aberta americana atualmente e me dói o coração pensar que já estamos quase acabando para sempre. O cancelamento foi difícil de aceitar, mas o tempo já passou o suficiente para sabermos que não será salva e no final dessa semana veremos o final definitivo para essa verdadeira experiência na tv. Mas por que é tão bom? Simples, pegue uma mente mórbida e criativa como a do Fuller, contrate alguns atores incríveis e chame muitos amiguinhos para fazerem suas participações especiais (engraçado, mas o Bryan tem tanto carisma que vários atores participaram de mais de uma série dele), adicione o máximo de gore, cenas viscerais e coragem possível, desista de todas as suas estribeiras de bom senso, adicione uma direção de arte primorosa e pronto, você tem Hannibal! São três temporadas incríveis que devem ser vistas! A primeira começa lenta e cadenciada, mas assim que você percebe a magnitude dos fatos e de como eles vão construindo é impossível não se viciar naquele mundo horrível e obscuro. Ninguém é inocente, todos são podres e pessoas das piores espécies, mas a gente se apega a essas pessoas. Não se deixe afastar pelo tema agressivo da série, ela vale a pena cada segundo e só tenho que lamentar pelo seu cancelamento.
Sinopse:
Will Graham é um talentoso fornecedor de perfis criminosos que está em busca de um serial killer, com a ajuda do FBI. A forma única de Graham pensar dá a ele a habilidade de ter empatia com qualquer um – até mesmo psicopatas. Ele parece saber o que os afeta. Entretanto, a mente do homem procurado é muito complicada, até mesmo para Graham, portanto, ele busca pela ajuda do Dr. Lecter – um dos maiores psiquiatras do país. Armado com o conhecimento do brilhante doutor, Will e Hannibal (conhecido como um serial killer apenas pela audiência) formam uma parceria brilhante, na qual nenhum vilão escapa. Mas Will não sabe de nada...
Will Graham é um talentoso fornecedor de perfis criminosos que está em busca de um serial killer, com a ajuda do FBI. A forma única de Graham pensar dá a ele a habilidade de ter empatia com qualquer um – até mesmo psicopatas. Ele parece saber o que os afeta. Entretanto, a mente do homem procurado é muito complicada, até mesmo para Graham, portanto, ele busca pela ajuda do Dr. Lecter – um dos maiores psiquiatras do país. Armado com o conhecimento do brilhante doutor, Will e Hannibal (conhecido como um serial killer apenas pela audiência) formam uma parceria brilhante, na qual nenhum vilão escapa. Mas Will não sabe de nada...
Pushing Daisies:
PD era simplesmente encantadora. É aqui que o vemos mais uma vez de um dos assuntos que rondam a sua carreira como roteirista: a morte. Para mim, esse adorável conto de fadas é uma obra de arte, seja no texto lindo que ela tem, até nos cenários e na edição. O elenco é apaixonante e o tom de aventura da série cria uma dinâmica extremamente cativante. Devorei em alguns dias e não me arrependo disso. São apenas duas temporadas muito bem feitas e bem cuidadas que somam ao todo 22 episódios sensacionais. Adoro o jeito como ela fala de assuntos sérios de maneira leve e bem humorada. Não há adjetivos o suficiente para descrever o quão boa e agradável é maratonar essa série única. Engraçado como o tempo muda, se alguns anos atrás a audiência era baixa, hoje em dia todos pedem um reunion que talvez nunca vá acontecer e foi acumulando ao longo desse tempo uma verdadeira legião de fãs. Pushing Daisies foi um sucesso de critica, o que rendeu três indicações ao Globo de Ouro, nas categorias Melhor Série de Comédia, Melhor Atriz e Melhor Ator, em 2008.
Sinopse:
Ned descobriu aos 10 anos de idade que tinha uma grande habilidade: ele podia trazer os mortos de volta à vida. Mas há regras para isso: a pessoa que ele traz de volta à vida só pode ficar vivo durante um minuto; se ultrapassar esse tempo, alguém tem que morrer no lugar dela. Outro detalhe importante: esse novo vivo não pode tocar em ninguém, caso contrário esse alguém morre e Ned não poderá fazer nada. Apesar da dificuldade de lidar com esse dom, Ned acaba ajudando um investigador em casos de assassinato. Ele ressuscita a vítima a fim de descobrir quem é o criminoso. Mas nem sempre as coisas saem como esperadas.
Ned descobriu aos 10 anos de idade que tinha uma grande habilidade: ele podia trazer os mortos de volta à vida. Mas há regras para isso: a pessoa que ele traz de volta à vida só pode ficar vivo durante um minuto; se ultrapassar esse tempo, alguém tem que morrer no lugar dela. Outro detalhe importante: esse novo vivo não pode tocar em ninguém, caso contrário esse alguém morre e Ned não poderá fazer nada. Apesar da dificuldade de lidar com esse dom, Ned acaba ajudando um investigador em casos de assassinato. Ele ressuscita a vítima a fim de descobrir quem é o criminoso. Mas nem sempre as coisas saem como esperadas.
Wonderalls:
Talvez uma das minhas favoritas e a mais normal de todas, Wonderfalls era extremamente divertida e foi a série mais afetada pela maldição e durou apenas UMA temporada. Parece que eu gosto de sofrer, mas os 13 episódios são sensacionais. Com uma trama singular e criativa, a (agora) minissérie é abarrotada de sarcasmo e ironias, piadas ácidas e personagens incríveis. Você entra no mundinho e é impossível não sentir falta, depois de acabar, do mágico universo criado nesses poucos episódios que valem muito à pena. Todos que assistiram tem suas próprias teorias do que estava realmente acontecendo com a personagem, a minha pode ser resumida em: o universo estava conversando com a Jaye. Ela havia largado de tudo o que poderia ser considerado normal e a última coisa com que se preocupava era a vida das pessoas ao seu redor. Ela era bem narcisista e autodestrutiva tratando de relações pessoais. O que aconteceu foi basicamente o destino a forçando a melhorar. Tanto que no final da temporada ela evoluiu muito como pessoa e sua vida melhorou em várias vertentes, consequentemente ela melhorou a vida de muitas pessoas ao seu redor também. A comédia tem romance, aventura, piadas inteligentes e é impossível não abrir um sorriso com o final (que apesar de ter sido cancelada ainda pode se considerar como uma "trama fechada").
Talvez uma das minhas favoritas e a mais normal de todas, Wonderfalls era extremamente divertida e foi a série mais afetada pela maldição e durou apenas UMA temporada. Parece que eu gosto de sofrer, mas os 13 episódios são sensacionais. Com uma trama singular e criativa, a (agora) minissérie é abarrotada de sarcasmo e ironias, piadas ácidas e personagens incríveis. Você entra no mundinho e é impossível não sentir falta, depois de acabar, do mágico universo criado nesses poucos episódios que valem muito à pena. Todos que assistiram tem suas próprias teorias do que estava realmente acontecendo com a personagem, a minha pode ser resumida em: o universo estava conversando com a Jaye. Ela havia largado de tudo o que poderia ser considerado normal e a última coisa com que se preocupava era a vida das pessoas ao seu redor. Ela era bem narcisista e autodestrutiva tratando de relações pessoais. O que aconteceu foi basicamente o destino a forçando a melhorar. Tanto que no final da temporada ela evoluiu muito como pessoa e sua vida melhorou em várias vertentes, consequentemente ela melhorou a vida de muitas pessoas ao seu redor também. A comédia tem romance, aventura, piadas inteligentes e é impossível não abrir um sorriso com o final (que apesar de ter sido cancelada ainda pode se considerar como uma "trama fechada").
Sinopse:
Sem muitas expectativas e ligeiramente narcisista, a vida de
Jaye, que tem 24 anos, muda completamente quando ela descobre que pode
conversar com os objetos da loja, que passam a dar conselhos à jovem. Além de
conselhos sobre si mesma, Jaye também ouve dos objetos inanimados – um leão de
cera, um macaco de lata e um urso empalhado, entre outros – sugestões para
ajudar outras pessoas.
Dead Like Me:
Basicamente a mesma coisa que as outras, uma história divertida e bem escrita, um modo singular de filmar e único, um tom meio cartunesco (que está presente em TODAS as séries, isso inclui Hannibal), ironias e MUITO sarcasmo dentro de uma trama relacionada à vida e morte. Só acho que essa acaba se encontrando num patamar da mais fraca de todas, pela saída do Fuller no meio da série e pelo roteiro que acaba estagnando num lugar comum e não sai. Ela tem toda a sua magia e criatividade, mas a segunda temporada não é tão boa quanto a primeira. DLM é boa, divertida e interessante, mas de todas é a que mais apresenta problemas em seu percurso, ainda assim sua temporada inicial merece ser vista, além de ter (na minha opinião) um dos melhores episódios pilotos de todos os tempos (episódio que chega a ser melhor que a série como um todo).
Curiosidade estranha: de todas as séries canceladas que mereciam voltar, essa ganhou um filme alguns anos depois do cancelamento, sem o Fuller envolvido no projeto e foi bem ruinzinho o resultado final.
Sinopse:
Georgia Lass, não faz ideia do que fazer com sua vida, e aos 18 anos, ela se vê terminando o ensino médio sem nenhuma meta para sua vida. Ela aceita um emprego temporário para fazer a mãe parar de perturbá-la, mas todos os seus problemas desaparecem assim que ela é atingida na cabeça por um assento da Estação Espacial Russa "Mir", e morre. É aí que sua história realmente começa: George é escolhida para se tornar um dos ceifadores da morte, e sua função é guiar aqueles que acabarem de partir até seus devidos lugares. Quando George conhece seus colegas de trabalho e se acostuma com a nova situação, ela começa a perceber que talvez viver não tenha sido para ela.
American Gods: Próxima série que ele está produzindo, será lançada na fall season de 2016 e não tem nem elenco ainda. É baseada o livro Deuses Americanos de Neil Gaiman (que já estou lendo).
É isso amigo, esse é o incrível Bryan Fuller com suas maravilhosas séries falidas. Ele ainda teve uma gama absurda de projetos engavetados, pilotos falidos (o interessante Mockingbird Lane e o ruim High Moon) e ainda participou como produtor na PRIMEIRA (e única boa, coincidência?) temporada de Heroes.
Não sei se já assistiu alguma das recomendações aqui, se não, vale a pena conferir todas, acredite.
Siga-o no twitter, ele é muito divertido e interage bastante com os fãs: @BryanFuller
Dead Like Me:
Basicamente a mesma coisa que as outras, uma história divertida e bem escrita, um modo singular de filmar e único, um tom meio cartunesco (que está presente em TODAS as séries, isso inclui Hannibal), ironias e MUITO sarcasmo dentro de uma trama relacionada à vida e morte. Só acho que essa acaba se encontrando num patamar da mais fraca de todas, pela saída do Fuller no meio da série e pelo roteiro que acaba estagnando num lugar comum e não sai. Ela tem toda a sua magia e criatividade, mas a segunda temporada não é tão boa quanto a primeira. DLM é boa, divertida e interessante, mas de todas é a que mais apresenta problemas em seu percurso, ainda assim sua temporada inicial merece ser vista, além de ter (na minha opinião) um dos melhores episódios pilotos de todos os tempos (episódio que chega a ser melhor que a série como um todo).
Curiosidade estranha: de todas as séries canceladas que mereciam voltar, essa ganhou um filme alguns anos depois do cancelamento, sem o Fuller envolvido no projeto e foi bem ruinzinho o resultado final.
Sinopse:
Georgia Lass, não faz ideia do que fazer com sua vida, e aos 18 anos, ela se vê terminando o ensino médio sem nenhuma meta para sua vida. Ela aceita um emprego temporário para fazer a mãe parar de perturbá-la, mas todos os seus problemas desaparecem assim que ela é atingida na cabeça por um assento da Estação Espacial Russa "Mir", e morre. É aí que sua história realmente começa: George é escolhida para se tornar um dos ceifadores da morte, e sua função é guiar aqueles que acabarem de partir até seus devidos lugares. Quando George conhece seus colegas de trabalho e se acostuma com a nova situação, ela começa a perceber que talvez viver não tenha sido para ela.
American Gods: Próxima série que ele está produzindo, será lançada na fall season de 2016 e não tem nem elenco ainda. É baseada o livro Deuses Americanos de Neil Gaiman (que já estou lendo).
É isso amigo, esse é o incrível Bryan Fuller com suas maravilhosas séries falidas. Ele ainda teve uma gama absurda de projetos engavetados, pilotos falidos (o interessante Mockingbird Lane e o ruim High Moon) e ainda participou como produtor na PRIMEIRA (e única boa, coincidência?) temporada de Heroes.
Não sei se já assistiu alguma das recomendações aqui, se não, vale a pena conferir todas, acredite.
Siga-o no twitter, ele é muito divertido e interage bastante com os fãs: @BryanFuller
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