Nº de Episódios por Temporada: 10
Duração dos
Episódios: 42min
Emissora:
AandE
País de
Origem: Estados Unidos
Gênero: Suspense
Gênero: Suspense
Classificação
Indicativa: 16 anos.
Elenco: Vera Farmiga, Freddie Highmore, Max Thieriot,
Olivia Cooke, Nicola Peltz, Nestor Carbonell e Kenny Johnson
Sinopse:
Após a morte do segundo marido, Norma
(Vera Farmiga) e seu filho Norman (Freddie Highmore) se mudam para uma pequena
cidade dos EUA onde assumem o comando de um hotel de beira de estrada. Mas o
que parecia ser uma pacata comunidade se revela um lugar onde os moradores
escondem diversos segredos.
A minha maior aposta de série
nova para 2013 era Bates Motel. Na época, cheguei a fazer um ‘primeiras impressões’ e uma crítica (um
pouco exagerada devo admitir, mas estava bem contente) em que eu dei 10 para a
primeira temporada. Passou um ano, veio a segunda e o desanimo foi gigante. Fraco! Foi um desgosto tão grande deixado por 10 episódios sem nexo, perdidos e
com uma trama ruim, que eu nem quis escrever sobre ela, e fora esse primeiro
parágrafo, provavelmente nem vou. Poucas coisas se salvaram naquela segunda,
então nem estava nem um pouquinho empolgado pela terceira. Erro meu, eles
conseguiram perfeitamente se recuperar das pernas em uma temporada simplesmente
fantástica que trouxe de volta o mais alto nível de roteiro e tudo. Em sua
melhor forma, a terceira temporada de Bates Motel é de longe uma das melhores
coisas que assisti até agora.
Primeiramente gostaria de falar
em valores de produção. Que lindo, acho que a primeira vez que eu comecei a
perceber Bates, é tudo belíssimo. Desde fotografia, a edição impecável,
cenários e figurinos. Eles têm um valor de produção gigantesco (Carlton Cuse
merece aplausos). É tudo muito caprichado e bem pensado. Parece que cada cena é
feita com precisão e idealizada nos mínimos detalhes, que vão desde o
posicionamento dos atores até as cores de suas roupas. A direção é primordial
em ser extremamente precisa, mas sem chamar muita atenção para si, até por que
as verdadeiras estrelas da série são seus atores monstruosos e seu roteiro redondo
e dinâmico. É possível afirmar que a terceira temporada de Bates Motel foi
preparada com muito mais cuidado do que a segunda, o que só tenho a agradecer
pelo evidente crescente de qualidade que vem tendo. Acho que se a quarta vier
com todo o potencial que a terceira proporcionou, ela pode se tornar uma das melhores
séries da atualidade, a terceira com certeza já foi uma das melhores do ano.
O roteiro foi muito bem pensado e
entrega tudo o que esperávamos desde o início da série. Gostei muito da construção
da loucura dos personagens. Afinal, não é apenas Norman o maníaco da família,
eles são todos malucos e cheios de problemas emocionais gigantes e o maior
trunfo é deixar todas as tramas paralelas menores e focar neles. Bates Motel
deixou de tentar ser uma série cheia de plot
twists e coadjuvantes, ela percebeu que a verdadeira força está na sua
família disfuncional e foco foi todo para eles. Apesar de ainda conter uma
trama fora do núcleo principal (e ao contrário do que havia sido feito antes,
essa trama funcionou) todos os obstáculos dessa temporada foram emocionais.
Essa construção de roteiro gerou no melhor episódio da série inteira que é
simplesmente genial. ‘Norma Louise’
(o 6º) foi impecável do inicio ao fim. O que gera outra e a maior salva de
palmas para seu elenco. Todos estão muito bem, mas Vera Farmiga (que atriz!) e Freddie
Highmore que são completamente surtados e entregam atuações memoráveis.
Sério, se o Emmy não der pelo menos uma indicação para cada um não existe mais esperança
nessas premiações.
Enfim, com as emoções ligadas no
máximo, Bates Motel deixou um cliffhanger
de aplaudir de pé pela execução da cena. Não é uma série comum e imprevisível.
Seus episódios são lentos e a trama bem cadenciada. É uma enorme recomendação
minha, gostei muito da temporada e estou muito feliz em poder voltar a
recomendá-la.
Nota: 9
(Notas das outras temporadas - Primeira: 9 - Segunda - 7)
(Notas das outras temporadas - Primeira: 9 - Segunda - 7)
Trailer:
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