Criada por: Ryan Murphy e Brad Falchuck
Nº de Episódios por Temporada: 13 Episódios
Duração dos Episódios: 50min a 1hr
Emissora: FX
País de Origem: Estados Unidos
Gênero: Suspense
Jessica Lange, Sarah Paulson, Evan Peters, Kathy Bates, Angela Basset, Frances Conroy, Emma Roberts, Denis O'Hare, Finn Wittrock, Gabourey Sidibe, Wes Bentley, Michael Chiklis e Lily Rabe
Jessica Lange, Sarah Paulson, Evan Peters, Kathy Bates, Angela Basset, Frances Conroy, Emma Roberts, Denis O'Hare, Finn Wittrock,
Sinopse: Um dos únicos espetáculos sobreviventes do país luta para
permanecer “em pé” durante o alvorecer da era da televisão. Quando a polícia
faz uma descoberta assustadora em uma fazenda local, o fornecedor excêntrico do
show de horrores vê uma oportunidade que vai levar sua trupe para a sua
salvação ou perdição. Jessica Lange interpreta Elsa Mars, uma
expatriada alemã que gerencia um dos últimos circos de “aberrações” no país.
Sarah Paulson vai interpretar as gêmeas siamesas Bette e Dot Tattler, e Emma
Roberts será Maggie, uma cartomante. Kathy Bates vive Ethel Darling, a “mulher
barbada” e ex-esposa do personagem de Michael Chiklis, o homem forte do circo, Del Toredo. Evan Peters é Jimmy Darling, filho dos personagens de Bates
e Chiklis, e Angela Bassett é Desiree Dupree, a nova esposa de Wendell.
E aqui estou eu novamente para
resenhar mais uma temporada de American Horror Story. Depois de uma temporada boa, uma excelente e uma fraquíssima, nossa famosa série de terror volta com
sua temporada mais oscilante de todas. FreakShow não foi ruim, longe disso, em
comparação com o que muita gente anda falando, achei-a satisfatória depois do
bom final que assisti ontem. Poxa, até considerei ela uma das melhores séries de 2014. Acho que essa foi a temporada que mais me dividiu até agora, tiveram
muitas coisas que eu simplesmente adorei, mas vários problemas acabaram me
incomodando muito durante todos os episódios.
Primeiramente devo ressaltar a
fantástica produção e direção de arte. Eu sei que sempre falo dela em todas as
minhas resenhas da série, mas é necessário. Essa foi de fato a temporada com os
maiores recursos e maiores “bonitezas”.
É perceptível o enxerto de dinheiro que eles receberam. Os cenários são incrivelmente
belos e bem montados, a fotografia é linda e a edição inovadora continua firme
e forte. Não preciso mais ficar ressaltando como as cenas são bem montadas e a
direção, tudo isso você pode ler em cada uma das outras criticas que eu fiz
aqui. Os efeitos visuais são muito satisfatórios quando necessários, não deixam
a desejar, mas acabam incomodando em alguns momentos como as irmãs siamesas
(ambas interpretadas muito bem pela Sarah Paulson), que acaba sendo um pouco
falso quando começa a reparar, mas a direção faz muito bem em esconder isso o
tempo todo para não saturar. Além da trilha sonora que faz muito bom uso de
temas circenses e musicas de época intercaladas com atuais (que vai desde David
Bowie até Lana Del Rey).
O roteiro é o que mais oscila
dentro da temporada. Achei a historia muito interessante e legal de acompanhar,
é uma trama ligeiramente bem escrita. Acontece que ele fica indo e voltando na
mesma coisa por muito tempo, são muitos episódios com falas e mais falas sobre
a mesma coisa e isso acaba sendo muito incomodo. Me irritou bastante alguns
escapes convenientes também. Existem muitos personagens que não tem cabimento
nenhum na trama e só estão lá para ajudar ou matar os principais. Isso
empobrece muito a narrativa, aquele cara que aparece faz algo muito importante
e some, isso deixa o roteiro bobo e inconsistente. Os primeiros episódios são
excelentes, os últimos são bons e o meio tem uma barriga gigantesca. É um atraso
de trama, achei que foram muitos episódios, eles poderiam ter resumido tudo
muito bem em 10 e tava tranquilo. Outra coisa que me incomodou foi o
subaproveitamento de muitos elementos que eles tinham. É uma historia sobre
circo e o que menos vemos é o circo. Senti falta de mais números
verdadeiramente circenses e não as múltiplas cenas musicais bobinhas. Eles
poderiam ter feito muito mais, poxa, tinha uma roda gigante no cenário, fiquei
o tempo todo esperando alguma coisa com ela e nada.
Os atores são mais um ponto
positivo e já muito elogiado nos outros textos. Só vou ressaltar os personagens
cativantes e a excelente maquiagem. Também gostaria de parabenizar a produção
pela coragem de chamar atores com problemas reais para interpretar as
aberrações. Eles são incríveis e realmente talentosos, como por exemplo, Jyoti
Amge, a menor e, mas fofa mulher do mundo. Mas a maior incógnita do elenco é
Finn Wittrock, eu não sei se tenho uma opinião grande sobre ele. Por muitos
momentos sua atuação alcança níveis grandes de complexidade e sutilezas (como
um olhar perdido ou uma risada descontrolada), mas por outros ele exagera e
chega ao caricato. Acho que faltou um diretor de mão forte para conter ele e
falar algo do tipo “Tá demais amigo, um
pouco menos, por favor.”. Isso é totalmente perceptível, tem episódios que
ele está muito bem e tem os que ele está exagerado demais.
Enfim, FreakShow foi de longe a
temporada mais oscilante de todas. Por alguns momentos ela foi fantástica, por outros
ela foi boba. Mesmo assim, acho que valeu. O desfecho foi satisfatório. Só acho
que o episódio poderia ter acabado um pouco antes (durante o a música Heroes, já estaria perfeito), mas eles
esticaram para mostrar que havia ficado tudo bem. Essa foi provavelmente a
última temporada com a Jessica Lange (não se sabe ainda se ela vai voltar tudo
aponta que não), e o final foi como uma grande homenagem a atriz que merece
todos os meus aplausos. É isso, volto em 2016 para resenhar de novo, abraços
amigos.
Nota: 8
Trailer:
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