Título Original: Jack - The Giant Slayer
País de Origem: EUA
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 1hr e 54min
Ano de Lançamento: 2013
Estúdio/Distrib: Warner Bros
Direção: ]Bryan Singer
Atores: Nicholas Hoult, Eleanor Tomlinson, Ewan McGregor
Sinopse: Jack (Nicholas Hoult) é um fazendeiro que adquire grãos de feijão com a única recomendação de que não devem ser molhados. Obviamente, isto acaba ocorrendo e criando um enorme pé de feijão que vai dar em um mundo de gigantes. Em meio a tudo isso, a princesa Isabelle (Eleanor Tomlinson) é sequestrada pelos gigantes e Jack se unirá ao Rei (Ian McShane) numa cruzada para a salvar a jovem.
Em um final de semana com a
família sempre pretendemos fazer programas legais, e ir ao cinema é um deles.
Olhando os filmes em cartaz optamos por assistir “Jack, o Caçador de Gigantes”,
já que era uma história inspirada em uma das fábulas mais conhecidas e uma de
minhas favoritas: João e o Pé-de-Feijão. Sabíamos também que seria um filme com
aventura e ação, ou, pelo menos, pensamos assim. Enfim, chegamos ao cinema
empolgados para assistir ao filme, criamos uma enorme expectativa... Porém, foi
pior do que imaginávamos.
O
filme inicia com uma historinha que o principal personagem gostava, falando de
gigantes e de um reino acima dos céus, contudo não é só ele, aparece a princesa
que gosta da mesma história, foi ai que já tive a primeira resposta óbvia do
filme: ela seria o par romântico de Jack (hoje em dia é difícil um filme sem pares românticos). Ok, depois disso, então, o pai de Jack morre,
e Jack acaba ficando apenas com seu tio, a mãe da princesa, também morre, deixando a pequena
apenas com o pai. E como a história envolve uma princesa e um plebeu, os dois
não poderiam deixar de se encontrar num lugar “improvável” (oi? Isso soa um pouco familiar), logo após
acontecer algo com a dama e o jovem cavalheiro, sem saber que ela é da
realeza, a salva quando estava em apuros, descobrindo só depois seu alto
status. Tudo bem, essa seria uma história romântica e clichê, mas seria um
romance, mas não parou por aí, a história tinha problemas de continuidade
também.
Primeiramente
devo dizer que depois de uma hora e pouco de filme, já parecia que ia
terminar (já que o mocinho havia salvado a donzela em perigo e o bravo
cavaleiro tinha matado o vilão, além de terem retornado sãos e salvos ao reino
onde moravam), mas não! A história continuou de uma forma, talvez, um pouco
mais emocionante, foi ai que os gigantes realmente apareceram com fome de
vingança e vontade de acabar com os seres humanos... Certo! Quando os gigantes
finalmente descem à terra, Jack e Isabelle (a princesa) já tinham se despedido
e seguido seus caminhos, todavia Jack vê os gigantes descendo e corre com seu
cavalo (que a propósito ele tinha vendido e assim ganhou os feijões - oi?) para
alcançar o rei e sua tropa de cavaleiros. O dominado “caçador de gigantes”
galopa na sua maior velocidade, conseguindo chegar ao centro do grupo berrando
“gigantes, gigantes” e fazendo-os correr mais depressa para o castelo... Ele
estava no centro do grupo, lembre-se, mas depois, quando TODA a tropa de
cavaleiros, princesa e rei entram no castelo, Jack está a muitos metros de
distância, conseguindo por pouco entrar nas muralhas do castelo... Além de outras
mancadas (erros de continuidade gritantes) como um soldado molhar-se em uma cena e logo após aparecer seco em
outra, ou o cabelo do Jack simplesmente não se mexer depois de uma longa queda,
ou até uma ponte levadiça que não se quebra quando está sendo forçada a fechar
ou abrir por humanos de um lado e gigantes de outro! O roteiro não colabora, e não tenta criar nada novo nem manter as próprias ideias.
O
final até que surpreende, é onde contam o porquê da história estar
modificada e tudo mais, porém não citam de forma explicita a Harpa Mágica enquanto
a Galinha dos Ovos de Ouro nem é mencionada (não vou considerar um Ovo Fabergé
algo relacionado à Galinha). A escolha do elenco também não foi muito boa, acho
que procuraram mais a beleza do que a habilidade. A princesa, interpretada por
Eleanor Tomlinson, era uma das pessoas mais “sem-sal” que já vi, aconteciam
explosões e a cara da moça era sempre a mesma (síndrome de Kristen Stewart). Ian McShane, o rei, não
surpreendeu nem decepcionou, ficou numa linha tênue. E o próprio Jack,
interpretado por Nicholas Hoult, também não se exaltou. Os gigantes é que são
dignos de serem abordados, mesmo sendo apenas efeitos especiais, eram feios,
maldosos e inteligentes, de certo modo. Sobre a trilha sonora não posso falar, não se exalta e nem pode ser sentida durante o filme...
Poderia realmente ter sido melhor. O diretor deveria ter prestado atenção nos
pequenos detalhes e não focado apenas em quanta feiura os gigantes deveriam ter,
poderia ter trabalhado mais em cima da própria fábula sem tentar recontá-la de
uma forma completamente diferente e acredito que mais ação deveria constar no
filme...
Nota: 4/5
Trailer:
Texto por Bianca L. Galdino
Revisão por Luiz Eduardo Machado
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